contribuir com o INSS desempregado

Estou desempregado: posso contribuir com o INSS? Entenda como funciona (2025)

Ficar desempregado não significa perder o direito de contribuir com o INSS. Mesmo sem vínculo empregatício, é possível continuar pagando a Previdência Social para garantir benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.

Neste artigo, você vai entender como contribuir com o INSS desempregado, quais são as opções de contribuição, valores, códigos e as vantagens de manter sua qualidade de segurado mesmo sem renda fixa.

Quem está desempregado pode contribuir com o INSS?

Sim! Mesmo sem emprego, você pode continuar contribuindo com o INSS como contribuinte facultativo.

O contribuinte facultativo é a pessoa com mais de 16 anos que não exerce atividade remunerada, mas decide pagar o INSS para ter direito a benefícios previdenciários, como:

  • aposentadoria no futuro;
  • auxílio-doença;
  • salário-maternidade;
  • e outros benefícios previstos em lei.

Essa é uma forma de manter sua proteção previdenciária e garantir que o tempo continue contando para a aposentadoria.

Quais são as vantagens de pagar o INSS desempregado?

Mesmo em uma fase sem renda, continuar pagando o INSS desempregado traz vantagens importantes:

  • Manter a qualidade de segurado, ou seja, continuar protegido pelo INSS;
  • Aumentar o tempo de contribuição, essencial para futuras aposentadorias.

É claro que nem todos conseguem arcar com o pagamento enquanto estão sem trabalho. Mas, se o valor couber no orçamento, investir na sua previdência é uma forma de segurança financeira e de garantir o direito à aposentadoria no momento certo.

Quanto pagar para o INSS estando desempregado?

Quem está sem trabalho formal pode contribuir de três formas como contribuinte facultativo. O valor da contribuição varia conforme o plano escolhido:

1. Plano Facultativo Baixa Renda (5%)

  • Contribuição de 5% sobre o salário mínimo.
  • Destinado a quem não tem renda própria e se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico na própria casa.
  • É necessário estar inscrito no CadÚnico e ter renda familiar de até dois salários mínimos.
  • Código para pagamento: 1929.

2. Plano Simplificado (11%)

  • Contribuição de 11% sobre o salário mínimo.
  • Pode ser utilizado por qualquer pessoa.
  • Esse período só vale para aposentadoria por idade, não para aposentadoria por tempo de contribuição.
  • Código para pagamento: 1473.

3. Plano Normal (20%)

  • Contribuição de 20% sobre um valor entre o salário mínimo e o teto do INSS.
  • Permite usar o tempo tanto para aposentadoria por idade quanto por tempo de contribuição.
  • Quanto maior o valor da contribuição, maior será o valor da aposentadoria no futuro.
  • Código para pagamento: 1406.

O ideal é buscar orientação previdenciária personalizada, pois o melhor plano depende da sua situação financeira e dos seus objetivos de aposentadoria.

Como pagar o INSS desempregado (passo a passo)

Você pode fazer o pagamento como contribuinte facultativo de três formas:

  1. Pelo Sistema de Acréscimos Legais da Receita Federal (SAL).
  2. Pelo aplicativo do seu banco conveniado ao INSS (como o Banco do Brasil), na opção GPS — Guia da Previdência Social.
  3. Pelo carnê físico do INSS.

Na hora de preencher a guia, siga estas orientações:

  • Informe o NIT/PIS/PASEP.
  • Indique a competência (mês de referência da contribuição).
  • O pagamento deve ser feito até o dia 15 do mês seguinte.
  • Use o código correto do plano escolhido (1929, 1473 ou 1406).

Posso contribuir com o INSS enquanto recebo seguro-desemprego?

Sim! Durante o período em que você recebe o seguro-desemprego, também é possível contribuir com o INSS como facultativo.

Isso é importante porque o período do seguro-desemprego não conta como tempo de contribuição automaticamente. Só passa a contar se você fizer os recolhimentos voluntários.

Conclusão

Contribuir com o INSS mesmo estando desempregado é uma estratégia de proteção e planejamento previdenciário.

Ao fazer as contribuições como facultativo, você mantém a qualidade de segurado, garante acesso a benefícios e evita prejuízos na contagem do tempo para aposentadoria.

Caso ainda tenha dúvidas sobre como pagar o INSS desempregado ou qual plano escolher, o ideal é procurar um advogado especializado em Direito Previdenciário para analisar seu caso e orientar o melhor caminho.

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